quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Regras de Postagem

A pouco mais de um mês tenho postado artigos para enriquecer a comunidade infantilista. Como praticante tenho o desejo de ver todos que compactuam desta fantasia felizes e realizados e acredito que o conhecimento seja meio caminho andado. Pessoas que lêem, que discutem, que entendem o que está a sua volta e o que esperar de seu próximo tem mais ferramentas para encontrar a pessoa certa, entender seus desejos e necessidades. Porém é difícil ver que poucos estão aproveitando desta vantagem.
Como meu objetivo ainda é ajudar ao máximo de infantilistas possível, não importa a falta de interesse, vou continuar produzindo artigos que contribuam com a comunidade, mas entendo, pela falta de participação da grande maioria de infantilistas, que a velocidade de produção de artigos está muito elevada e por isso quero mudar a regra de publicação. Ao invés de postar novos artigos toda sexta-feira passarei a dar mais valor a participação dos leitores. Dessa forma incluirei um novo artigo após ver que o anterior foi realmente esmiuçado, analisado. Que todos que leram demonstram suas opiniões, que foram mais afundo dando uma visão diferente do meu ponto de vista e que não só buscaram aprender, mas que também se viram motivados a doar um pouco de si com uma frase, um parágrafo ou, quem sabe, até um novo artigo. Entendo que nem todos possuem o dom da escrita, mas o que peço é somente que mostrem que o artigo contribuiu de alguma forma.
Em outras palavras, gostaria de convidar aqueles que leram a se tornarem co-responsáveis das informações aqui contidas. Que, assim como eu, tem interesse de fazer a diferença e desenvolver a comunidade infantilista em prol de si e dos outros da comunidade. Assim sendo incluirei novos artigos sempre que uma quantidade justa de leitores deixar sua opinião aos artigos postados.
Quero lembrar que já existem 4 artigos publicados e muitos outros no forno esperando o momento certo para que outros possam aprecia-lo.
Um grande abraço a todos e, assim como todos os outros artigos que escrevi, peço que vocês deixem suas opiniões sobre tal mudança. Aos que leram mais este texto pergunto o que poderia ser feito alem desta mudança para motivar outros infantilistas a participar deste blog?

sábado, 3 de outubro de 2009

Quem foi William Windsor

     Em todos os grupos é possível encontrar heróis e no meio infantilista não seria diferente. Conhecido como “O Homem Bebe” William Windsor, a cerca de cinco anos atrás largou sua vida adulta e se transformou em uma bebezinha 24/7/365 (vinte quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta de cinco dias por ano). Porém, como a grande maioria dos heróis, o tempo sempre acaba mostrando que eles eram tão humanos quanto qualquer um exibindo, muitas vezes, ainda mais defeitos e problemas pessoais do que qualquer um de seus seguidores.
     Heidilynn, como era conhecido, seu alterego de "dois anos de idade" Nasceu em 1951 em uma cidade conhecida como Evanston, Illinois e era o mais velho de um irmão e duas irmãs. Desde novo percebeu que tinha uma paixão obsessiva pelas fraldas e como a grande maioria dos infantilistas gastava todo dinheiro de mesada e lanches escolares com elas. Windsor nunca mais deixou de usar fraldas mas sempre sentiu um vazio dentro de si por ser diferente do que realmente ele era por dentro.
    Em sua fase adulta, enveredou pelo caminho artístico atuando em importantes peças da Broadway período esse em que conheceu sua mulher. Apesar de ter conquistado alguma fama como ator seu desejo principal era se tornar cantor Country ,mas, em entrevista para os organizadores do blog da cidade de Phoenix, ele afirmava que tinha problemas pois sempre temia que a fama fizesse as pessoas descobrirem sua adoração pelas fraldas. Mesmo assim, conseguiu se destacar como cantor, mais uma vez, alcançando o sucesso.
      Na década de 80 teve seu primeiro e único filho hoje com cerca de vinte e quatro anos, mas apesar de ter fama, um casamento de mais de vinte anos e até um filho ele sentia que sua vida não era completa e que a situação estava chegando ao limite. Aos vinte e quatro anos de casado o “baby man” largou mulher e filha para morar sozinho. Passou momentos difíceis já tendo vivido como mendigo e até se drogado mas se recuperou e passou a viver na cidade de Phoenix nos Estados Unidos. Desde então, cada vez mais, deixava sua vida adulta de lado para viver a vida de uma menininha de dois anos. Até que em 2003, com a morte de seu pai, ele eliminou de vez sua vida adulta jogando fora todas suas roupas e dando início a uma vida de bebezinha fool time. Apesar disso “Heidilinn”, como passou a ser chamado, nunca deixou o cigarro e a bebida mas jamais usou roupas de adulto novamente sendo possível ser visto passeando em seu bairro, na época, com vestido rosa, fraldas com bordados e detalhes femininos, óculos de sol feminino infantil e uma cestinha onde carregava suas compras.
     Foi nesta época que veio sua fama como “Baby Man” podendo ser visto no youtube, aparições em jornais e top shows americanos. Ele montou um site infantilista que pode ser visitado até hoje (http://heidilynnsworld.com). Infelizmente, no início deste ano, um dos infantilistas mais populares do mundo morreu dormindo em seu berço próximo do dia 30/01/2009. As informações sobre sua morte ainda não foram confirmadas, William tinha problemas de refluxo, era hipertensivo e seus hábitos não o tornavam uma pessoa mais saudável (não encontrei informações concretas) mas ele morreu de causas naturais.
    Sua vida, por assim dizer levou ao extremo o significado de viver uma fantasia. Ser imparcial neste momento é um pouco difícil pois, também como leitor, sou levado a perguntar a mim mesmo se, tendo condições financeiras, eu como infantilista também iria tão longe e deixaria minha vida adulta de lado. Dizem que os extremos são perigosos então respondendo a essa pergunta, diria que jamais vou eliminar o infantilismo de minha vida, é quem sou, é quem realmente gosto de ser. Mas alcançar o outro extremo eliminando minha persona adulta também é igualmente perigoso. Eliminar a nós mesmos de uma vida social comum é simplesmente um verdadeiro caso patológico onde a pessoa perde a capacidade de dosar e usar do bom senso para definir até onde podemos ir sem causar danos a nós mesmos.
Senhor William Windsor, que vá em paz e olhe por aqueles que não vivem sem suas fraldas.


Pessoal por favor deixem seus comentários, o que vocês acham da vida de Heidilinn, vocês assumiriam uma vida completamente infantil mesmo próximo de pessoas que não tem nada haver com seus desejos e fantasias?

Um abraço e no próximo artigo trarei a tradução de uma renomada psicóloga que tenta responder a seguinte pergunta "Como nos tornamos infantilistas".

Videos de William Windsor no Youtube:

 - http://www.youtube.com/watch?v=x_5Wduvq9pc&feature=PlayList&p=A598B31ADA8B805B&index=0&playnext=1 (1/3);

- http://www.youtube.com/watch?v=Pz4TnNA_jdI&feature=PlayList&p=A598B31ADA8B805B&playnext=1&playnext_from=PL&index=1 (2/3);

- http://www.youtube.com/watch?v=ecSzZfXRH44&feature=PlayList&p=A598B31ADA8B805B&playnext=1&playnext_from=PL&index=2 (3/3).


Ps: Atendendo a pedidos presentearei os leitores com imagens sempre que um artigo atingir mais de dez comentários.