domingo, 27 de junho de 2010

Vende-se um Infantilista

Bem amiguinhos, depois de alguns meses, finalmente tive um tempinho só para mim e para voltar a pensar no blog. Dando uma pequena recapitulada, enquanto estive fora deixei a enquete para ter uma idéia do que os amiguinhos que já se uniram ao ideal do blog gostariam de encontrar. Quero agradecer imensamente aos participantes e aqueles que ainda não puderam participar, não deixem de opinar em uma próxima enquete. Alem disso como já havia colocado na postagem anterior, a grande novidade do momento é o 2º encontro infantilista que acontecerá  no dia 10 de julho no Rio de Janeiro.

Neste artigo gostaria de entrar um pouco no quesito das dicas e lançar um assunto que ha muito me preocupa. Temos uma comunidade cada vez mais unida e desenvolvida, já somos capazes de encontrar mamães e papais, bebezinhos e bebezinhas, simpatizantes e até mesmo aqueles que integram o infantilismo como mais um leque de opções em suas fantasias mais intima. Já vemos amiguinhos separando um espaço especial em seus armários para roupas, mamadeiras, fraldas e todo tipo de material criado especificamente para o público infantilista (mesmo que, até o momento, em grande parte, ainda sejam produtos importados) e até verdadeiras amizades entre os integrantes do meio, porém, em vários contatos que tive com outros integrantes ou mesmo em grande parte dos perfis montados na rede de relacionamentos “Orkut” é visto uma tendência que foi minha inspiração para mais este artigo.
Muitos já descobriram e até mesmo aceitaram o infantilismo como uma parte relevante de suas vidas, mas ao pensarem no passo seguinte que, a meu ver, seria encontrar um parceiro para compartilhar de seus desejos, estes ainda não se deram conta que encontrar um parceiro não é como ir ao shopping ou procurar a casa dos sonhos. Quando entramos nesta questão temos de dar importância ao fato de que estamos falando de relacionamentos, ou seja, é muito mais uma questão de conhecer, de ter afinidades, de passar segurança ao próximo e, principalmente, de prestar mais atenção ao que o próximo deseja do que somente aos seus desejos e fantasias.
Atualmente tenho visto muitos membros utilizando o Orkut para montarem uma espécie de currículo, falarem do que estão buscando ao invés de darem abertura a aqueles que também busquem um parceiro de não se sentirem obrigados a fazer exatamente tudo e exatamente da maneira que lhes foi demandado sem que suas opiniões e desejos sejam levados em conta.
Na tentativa de clarear o que estou tentando dizer, imaginemos que ao invés de simplesmente esperarmos o príncipe ou princesa encantado, nós sejamos aqueles que estejam ativamente procurando pela pessoa ideal. No decorrer de sua pesquisa, você percebe que ao invés de encontrar por pessoas que lhe sejam interessantes para uma possível aproximação uma série de perfis do tipo “eu gosto disso, isso e aquilo” se apresenta a sua frente. Apesar de ser importante sermos claros no que desejamos, apresentá-los dessa forma pouco altruísta é o que causa, na maioria dos casos, tamanha insegurança na escolha de seus amigos e até mesmo parceiros para aqueles que o lêem.
Outra situação que ratifica a questão foi uma conversa que tive com uma mamãe a algum tempo atrás onde, abertamente, a mesma expressava sua indignação pelos perfis dos quais ela lia. A mesma podia sentir claramente que o que importava não era ter uma mamãe ao seu lado e sim encontrar um objeto que tinha a única e exclusiva função de prover cuidados, carinho incondicional, trocas incessantes de fraldas de forma que a figura “mamãe” não passava de uma coadjuvante.
 
Lembremos amiguinhos, que todos nós temos desejos e se, por um lado, nos sentimos especiais por termos o ID (Nosso eu interno, nossos instintos e necessidades que fogem ao mundo externo) infantil, nossas almas gêmeas possuem a mesma necessidades de se sentirem especiais. Então, para aqueles que já se sentem seguros a darem o passo seguinte, tantos pais quanto bebes, lembremos que viver é dar e receber e que, apesar de termos expectativas quanto ao comportamento do seu parceiro, vale muito mais a pena dar nos preocupar, acima de tudo, ao que o próximo espera de você, pois se este tiver a mesma postura, não importa o que aconteça ambos estarão sempre realizados. 


Espero que este artigo tenha sido produtivo em suas vidas amiguinhos. Um grande abraços a todos e mais uma vez (o blogueiro chato) peço a todos que deixem suas opiniões, elas são muito importantes para o desenvolvimento de nossa comunidade.

9 comentários:

  1. Ta ai o artigo que tava faltando aparecer.
    Realmente a dificuldade e muito grande quando o assunto e encontrar a alma gemea para nos infantilista parece quase impossivel, as decepçoes pode ser inumeras desde a bullying a uso como objeto. GOSTEI muito do artigo

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  2. Não desanimem, depois de um ano encontrei meu bebe. Tudo que faltava na minha vida. Hj sou e estou muito feliz, através da internet conheci uma das 3 pessoas mais importantes da minha vida a partir de hoje e para sempre.
    Sejam mais empáticos, mais amigáveis, conheçam pessoas, se enturmem, isso os ajudará.
    Não importa se nasceram da chocadeira, do repolho ou vieram com a cegonha, aprendam a se doar e ser mais receptivos, menos afobados.

    bjos a todos e Kay amo vc

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  3. concordo com a mamae...xiamo minha Rainha.

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  4. É natural do ser humano querer apressar as coisas de acordo com seus desejos, tudo de acordo e a favor do seu proprio ego. Quando se trata de bebes (adultos), mais ainda.
    É preciso educá-los, ensiná-los a esperar e a dosar sua ousadia para nao assustar o pretendente.
    Esse blog esta realmente ajudando a educar nossos bebes!!!!

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  5. Eu estou muito feliz, pois encontrei a pessoa perfeita, nos encaixamos, sabe? Ela é perfeita para mim. Eu tentei há muito tempo encontrar um bebê, mas era como uma seleção de emprego, era assim que eu me sentia: Você faz isso? E isso? E aquilo? Você é assim? Assado? Depois de um tempo fui me aborrecendo e largando o orkut de mão e pensei em parar de tentar conhecer pessoas, em desistir mesmo e o fiz por um tempo, mas de forma despretensiosa conheci minha filha, a quem eu me dedico e amo. Um amor verdadeiro de mãe e filha.

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  6. "Inveja"... no meu caso acabei desistindo de procura,procura,procura. dei um tempo quanto ao infantilismo e decide a namora as "normais". A busca tava me sufocando :(.

    (Quero deixa claro, Eu nao tenho problema algum em ser infant. o problema e ansiedade :P)

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  7. Estou namorando uma não infant. Gosto mto dela, e ela já até perguntou qual era a minha fantasia sexual. Infelizmente, não tive coragem e inventei uma qquer. O que fazer para contar ? (Sugestão de post do blog, se já não existe)

    Estou lutando para deixar de ser Diaper Lover, pois a amo mto. Mas está difícil e tenho recaídas...

    Abraço a todos

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  8. Amiguinho, bom dia!
    Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já passamos por isso. Talvez o seu melhor caminho seja a tentativa de deixar de ser infantilista mas minha experiência diz que, a longo prazo, suas necessidades infantis voltarão a chamar sua atenção. Ao invez disso talvez seja mais justo com você e com ela falar a verdade. Seja sincero, exponha o que você é por dentro e quem sabe o que ela tem para mostrar não o deixe ainda mais satisfeito e feliz. Pense nisso se você realmente a ama e se o amor por ela for recíproco.

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  9. Só sei que é em pratica impossivel deixar isso de lado. Infelismente voce arrisca estragar sua vida e a vida do parceiro e arruinar o sexo. O pior nao é vc, mas sim ferrar a outra pessoa que pode estar se sentindo completa agora.

    O meu relacionamento é diria simpatizante porque meu parceiro tem filhos e nao tem receios ou tabus, mas nao tolera que eu use fralda. Isso simplismente nao basta pra mim.

    A maneira correta eh entrar para o meio e conhecer pessoas que gostam de fato.

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