quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Entre Encontros e Desencontros

“Foi organizado no mês de setembro, dia 19, o primeiro encontro oficial infantilista do Brasil. As preparações deram início pouco mais de um mês antes e não faltou divulgação no site de relacionamentos orkut. O encontro contaria com cerca de 10 (dez) pessoas, porém com sucessivos e misteriosos casos de problemas familiares e viagens de ultima hora o encontro seguiu com cinco pessoas sendo uma mommy, dois babys e dois simpatizantes”
Entre muitos grupos infantilistas é comum encontrar assuntos voltados para um encontro fora da internet. Hoje ainda vemos muito receio a respeito disso ou até mesmo um falso desprendimento quanto a esta questão. Temos a exemplo um encontro organizado no Rio de Janeiro com sete infantilistas, ao todo, que confirmaram sua presença e alguns dias antes ( o encontro foi organizado com mais de um mês de antecedência para que fosse possível que todos comparecessem) apenas dois compareceram sendo que um nem mesmo residia na cidade. Felizmente o encontro obteve seu objetivo já que um dos infantilistas estava com sua mommy e o casal que antes era simpatizante a fantasia hoje incorporou o infantlismo em seu relacionamento fetichista. Mas o que os infantilistas temem tanto em saírem das telinhas dos computadores e encontrar outros infantlistas? E mais, por que é tão importante que a comunidade de o passo seguinte e passe de fato a conhecer outros infantilistas?
Hoje, em todo Brasil, somos entre trezentos ou quatrocentos infantilistas inscritos com seus Fakes em algum site de rede de relacionamentos como o orkut, face-book ou twist e em minhas conversas com a grande maioria, poucos respondem a fatídica pergunta “Você conhece algum infantilista fora da internet?” de forma positiva. É fato que muitos baunilhas (aqueles que seguem uma linha padrão de relacionamento e prazer) não entenderiam ou mesmo aceitariam o infantilismo de forma natural, mas e quanto a nós mesmo, o que pensamos uns dos outros? Acredito que a grande maioria de infantilistas tem por objetivo principal encontrar alguém que compartilhe dos seus desejos, mas será isso possível virtualmente, como alguém pode realmente formar um vinculo duradouro se a grande maioria não está disposta, até o momento, de conhecer outras pessoas que compartilham dos mesmos desejos. Me aprofundando mais ainda na mente de cada leitor peço que cada um se faça a seguinte pergunta: “Será que eu aceito meu infantilismo?”.
É comum nós projetarmos a nós e nossas concepções a quem conhecemos como um meio de defesa onde definimos quem é realmente confiável ou não. Dentro dessa lógica será que nos vemos como monstros, será que realmente aceitamos nossos desejos. Essa é uma questão extremamente polemica e penso até que talvez eu esteja alfinetando muitos leitores mas isso não muda o fato que precisamos mudar nossas estratégias para encontrar parceiros pois a atual está pouco efetiva. Como a exemplo de outros fetiches mais maduros no Brasil é perceptível o mesmo processo. O sado-masoquismo e a podolatria, por exemplo, já estiveram em sua faze de anonimato entre os participantes mas entenderam, com o tempo, a necessidade de saírem do “armário” para serem felizes e exercerem seus desejos. Com o infantilismo, obviamente, este processo não seria diferente.
A internet, certamente, é um meio maravilhoso para conhecer outros infantilistas, entender os interesses dos outros e até mostrar provas por meio de imagens e histórias de que não estamos sozinhos nessa jornada de volta as fraldas, mas não estamos falando de imaginação e sim de acontecimentos reais, viver a fantasia e não somente observa-la. Isto é perfeitamente possível e não há qualquer vergonha em querer sentir tal prazer novamente. Mas isso não será possível com um teclado e um mouse entre os dedos.
Enfim, aqui vai meu apelo a aqueles que querem viver a fantasia e realmente encontrar seus parceiros, saiam mais, organizem vocês os encontros com pessoas próximas as suas cidades, criem grupos que atendam as regiões próximas as suas localidades. Como digo a alguns amigos infantilistas “nossos desejos são um incrível e maravilhoso paradoxo, nós devemos crescer para sermos plenamente capazes de regredir” e mais uma vez nossos problemas atuais me levam a esta lógica, precisamos entender que para conquistarmos nossos objetivos devemos tentar desenvolver nossa comunidade para ir além do que conhecemos hoje, devemos olhar para nós mesmos e dizer o que poderíamos fazer de diferente, qual conduta é a mais adequada para atingir meu objetivo e o que mudar em nós mesmos para que sejamos capazes de confiar mais no próximo. Meu maior desejo é ver, em um futuro próximo, meus amigos infantilistas felizes e realizados com suas mommys e daddys dando e recebendo todo amor que merecem.
Um grande abraço a todos e lembrando que a regra continua, quando mais ricas os comentários mais terei prazer em criar novos artigos para a comunidade infantilista. E não deixem de ler os outros artigos eles também foram feitos com todo carinho para acrescentar algo ao infantilismo brasileiro.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Regras de Postagem

A pouco mais de um mês tenho postado artigos para enriquecer a comunidade infantilista. Como praticante tenho o desejo de ver todos que compactuam desta fantasia felizes e realizados e acredito que o conhecimento seja meio caminho andado. Pessoas que lêem, que discutem, que entendem o que está a sua volta e o que esperar de seu próximo tem mais ferramentas para encontrar a pessoa certa, entender seus desejos e necessidades. Porém é difícil ver que poucos estão aproveitando desta vantagem.
Como meu objetivo ainda é ajudar ao máximo de infantilistas possível, não importa a falta de interesse, vou continuar produzindo artigos que contribuam com a comunidade, mas entendo, pela falta de participação da grande maioria de infantilistas, que a velocidade de produção de artigos está muito elevada e por isso quero mudar a regra de publicação. Ao invés de postar novos artigos toda sexta-feira passarei a dar mais valor a participação dos leitores. Dessa forma incluirei um novo artigo após ver que o anterior foi realmente esmiuçado, analisado. Que todos que leram demonstram suas opiniões, que foram mais afundo dando uma visão diferente do meu ponto de vista e que não só buscaram aprender, mas que também se viram motivados a doar um pouco de si com uma frase, um parágrafo ou, quem sabe, até um novo artigo. Entendo que nem todos possuem o dom da escrita, mas o que peço é somente que mostrem que o artigo contribuiu de alguma forma.
Em outras palavras, gostaria de convidar aqueles que leram a se tornarem co-responsáveis das informações aqui contidas. Que, assim como eu, tem interesse de fazer a diferença e desenvolver a comunidade infantilista em prol de si e dos outros da comunidade. Assim sendo incluirei novos artigos sempre que uma quantidade justa de leitores deixar sua opinião aos artigos postados.
Quero lembrar que já existem 4 artigos publicados e muitos outros no forno esperando o momento certo para que outros possam aprecia-lo.
Um grande abraço a todos e, assim como todos os outros artigos que escrevi, peço que vocês deixem suas opiniões sobre tal mudança. Aos que leram mais este texto pergunto o que poderia ser feito alem desta mudança para motivar outros infantilistas a participar deste blog?

sábado, 3 de outubro de 2009

Quem foi William Windsor

     Em todos os grupos é possível encontrar heróis e no meio infantilista não seria diferente. Conhecido como “O Homem Bebe” William Windsor, a cerca de cinco anos atrás largou sua vida adulta e se transformou em uma bebezinha 24/7/365 (vinte quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta de cinco dias por ano). Porém, como a grande maioria dos heróis, o tempo sempre acaba mostrando que eles eram tão humanos quanto qualquer um exibindo, muitas vezes, ainda mais defeitos e problemas pessoais do que qualquer um de seus seguidores.
     Heidilynn, como era conhecido, seu alterego de "dois anos de idade" Nasceu em 1951 em uma cidade conhecida como Evanston, Illinois e era o mais velho de um irmão e duas irmãs. Desde novo percebeu que tinha uma paixão obsessiva pelas fraldas e como a grande maioria dos infantilistas gastava todo dinheiro de mesada e lanches escolares com elas. Windsor nunca mais deixou de usar fraldas mas sempre sentiu um vazio dentro de si por ser diferente do que realmente ele era por dentro.
    Em sua fase adulta, enveredou pelo caminho artístico atuando em importantes peças da Broadway período esse em que conheceu sua mulher. Apesar de ter conquistado alguma fama como ator seu desejo principal era se tornar cantor Country ,mas, em entrevista para os organizadores do blog da cidade de Phoenix, ele afirmava que tinha problemas pois sempre temia que a fama fizesse as pessoas descobrirem sua adoração pelas fraldas. Mesmo assim, conseguiu se destacar como cantor, mais uma vez, alcançando o sucesso.
      Na década de 80 teve seu primeiro e único filho hoje com cerca de vinte e quatro anos, mas apesar de ter fama, um casamento de mais de vinte anos e até um filho ele sentia que sua vida não era completa e que a situação estava chegando ao limite. Aos vinte e quatro anos de casado o “baby man” largou mulher e filha para morar sozinho. Passou momentos difíceis já tendo vivido como mendigo e até se drogado mas se recuperou e passou a viver na cidade de Phoenix nos Estados Unidos. Desde então, cada vez mais, deixava sua vida adulta de lado para viver a vida de uma menininha de dois anos. Até que em 2003, com a morte de seu pai, ele eliminou de vez sua vida adulta jogando fora todas suas roupas e dando início a uma vida de bebezinha fool time. Apesar disso “Heidilinn”, como passou a ser chamado, nunca deixou o cigarro e a bebida mas jamais usou roupas de adulto novamente sendo possível ser visto passeando em seu bairro, na época, com vestido rosa, fraldas com bordados e detalhes femininos, óculos de sol feminino infantil e uma cestinha onde carregava suas compras.
     Foi nesta época que veio sua fama como “Baby Man” podendo ser visto no youtube, aparições em jornais e top shows americanos. Ele montou um site infantilista que pode ser visitado até hoje (http://heidilynnsworld.com). Infelizmente, no início deste ano, um dos infantilistas mais populares do mundo morreu dormindo em seu berço próximo do dia 30/01/2009. As informações sobre sua morte ainda não foram confirmadas, William tinha problemas de refluxo, era hipertensivo e seus hábitos não o tornavam uma pessoa mais saudável (não encontrei informações concretas) mas ele morreu de causas naturais.
    Sua vida, por assim dizer levou ao extremo o significado de viver uma fantasia. Ser imparcial neste momento é um pouco difícil pois, também como leitor, sou levado a perguntar a mim mesmo se, tendo condições financeiras, eu como infantilista também iria tão longe e deixaria minha vida adulta de lado. Dizem que os extremos são perigosos então respondendo a essa pergunta, diria que jamais vou eliminar o infantilismo de minha vida, é quem sou, é quem realmente gosto de ser. Mas alcançar o outro extremo eliminando minha persona adulta também é igualmente perigoso. Eliminar a nós mesmos de uma vida social comum é simplesmente um verdadeiro caso patológico onde a pessoa perde a capacidade de dosar e usar do bom senso para definir até onde podemos ir sem causar danos a nós mesmos.
Senhor William Windsor, que vá em paz e olhe por aqueles que não vivem sem suas fraldas.


Pessoal por favor deixem seus comentários, o que vocês acham da vida de Heidilinn, vocês assumiriam uma vida completamente infantil mesmo próximo de pessoas que não tem nada haver com seus desejos e fantasias?

Um abraço e no próximo artigo trarei a tradução de uma renomada psicóloga que tenta responder a seguinte pergunta "Como nos tornamos infantilistas".

Videos de William Windsor no Youtube:

 - http://www.youtube.com/watch?v=x_5Wduvq9pc&feature=PlayList&p=A598B31ADA8B805B&index=0&playnext=1 (1/3);

- http://www.youtube.com/watch?v=Pz4TnNA_jdI&feature=PlayList&p=A598B31ADA8B805B&playnext=1&playnext_from=PL&index=1 (2/3);

- http://www.youtube.com/watch?v=ecSzZfXRH44&feature=PlayList&p=A598B31ADA8B805B&playnext=1&playnext_from=PL&index=2 (3/3).


Ps: Atendendo a pedidos presentearei os leitores com imagens sempre que um artigo atingir mais de dez comentários.

sábado, 26 de setembro de 2009

Ao atraso na Postagem

Ao pessoal que já está acompanhando semanalmente quero pedir desculpas por ter postado o ultimo artigo somente no sábado. Tive problemas de internet que me impediram de inserir o artigo na sexta-feira.

Um grande abraço a todos, Caliel

Infantilistas e Seus Primeiros Passos

       Desde que descobrimos o infantilismo, são vários os receios dos quais passamos. Primeiro o medo de comprar nosso primeiro pacote de fraldas, depois de acabarmos sendo descobertos por alguém que não entenda o infantilismo. O problema se complica ainda mais quando desejamos guardar o pacote em casa ou resolvemos adquirir algum objeto originalmente de consumo para crianças. Ainda existem aqueles que, após vencer o medo de comprar fraldas, ainda passa pelas armadilhas do corpo que se recusa a relaxar e permitir que a urina ou mesmo as fezes sejam eliminadas nela. Para cada uma dessas questões é possível se contornar e com o tempo nenhuma delas será um problema real, mas para aqueles que ainda não chegaram nessa fase aqui vai alguns conselhos que podem vir a ser úteis.
       Entretanto, antes mesmo de darmos início, é preciso prestar atenção a um fato na vida de um infantilista. Para os iniciantes aqui vai a maior e mais importante verdade para aqueles que ainda moram com parentes ou outras pessoas que não conhecem ou não entendem o infantilismo. Para ter e usufruir de seus objetos infantilistas é preciso correr algum tipo de risco. Porém, como é dito no mercado financeiro, “risco foi feito para ser administrado e não negado”.
       Começando com o básico, de repente você, infantilista novato, decide comprar seu primeiro pacote de fraldas. Antes mesmo de comprá-la separe um espaço onde ela possa ser guardada ( darei ênfase a esse assunto mais abaixo). Ao pensar onde ir pesquise, antes, por locais onde à certeza de não haver qualquer conhecido e vá comprar sua fralda. No momento da compra, é comum sentir medo e  alguma ansiedade, porém preste atenção a uma questão normalmente esquecida pela grande maioria. Você já percebeu quantas farmácias e supermercados vendem este produto? Existem até as fraldas com nome do próprio supermercado e isso sem falar das quantidades astronômicas de fraldas distribuídas nas farmácias populares. Isso se dá porque a quantidade de pessoas que precisam deste item é muito grande não havendo a necessidade de se preocupar, pois para um desconhecido a ultima coisa que ele irá pensar é que você está comprando para si próprio e que você a está comprando por ser um infantilista. Sendo, esta questão esclarecida, é só planejar qual a melhor forma de levar o pacote para casa. Por exemplo, já houve época que para comprar com segurança achei interessante ir para casa de táxi me deixando em frente de casa e não levantando qualquer suspeita do que levava dentro do saco (nessa época comprava em grande quantidade para valer a pena).
       Em seguida temos uma outra preocupação, a hora de guardar as fraldas ou produtos infantis. Isto é um outro assunto que precisa de um cuidado especial, pois, dificilmente, existem espaços onde apenas uma pessoa, ou seja, o infantilista possa mexer. O que o infantilista poderá fazer, neste caso, é começar a vasculhar onde seria possível ter acesso enquanto os outros integrantes da casa não o teriam. Veja, por exemplo, se seu armário possui fundo falso (não são todos que o possuem e para alcança-lo basta retirar a ultima gaveta do armário) ou existe uma caixa que, certamente, ninguém irá manusear por um período extenso de tempo, em cima do seu armário. Em casos de pessoas com quase nenhuma privacidade busque por locais onde costuma-se mexer o mínimo possível e guarde suas coisas lá lembrando sempre de definir um período máximo (uma questão muito mais pessoal) e trocar periodicamente seus itens de lugar. Na verdade sempre há locais para se esconder as coisas que não se quer que ninguém tenha acesso e depende muito da casa de cada um tornando este assunto muito amplo e pessoal, mas para os que querem uma ajuda é só contactar um outro infantilista mais experiente.
       Por fim, para aqueles que já alcançaram a possibilidade de usar sua fralda, mas descobriram que o corpo não está colaborando para fazer mais do que somente usa-la saiba que esta situação não é tão incomum quanto parece. Muitos têm esse tipo de problema por terem uma bexiga tímida, pelo treinamento do uso do vaso sanitário ter sido muito intenso, por receio de que alguém possa chegar de repente sem que o infantilista tenha a chance de retirar a fralda a tempo ou, simplesmente, por uma indesejável ereção que impede o fluxo de urina. Todas essas questões podem ser revertidas desde que algumas necessidades sejam sanadas, ou seja, tendo sido identificado o problema, com algum esforço mental, seu corpo começará a perceber que eliminar seus dejetos naquele ambiente diferente não corresponde perigo ou ameaça. O problema da bexiga tímida ou o treinamento do uso do vaso sanitário podem ser contornados, por exemplo, procurando um ambiente considerado seguro para o infantilista e desenvolvendo uma espécie de retreino para o corpo (seria considerado, de forma errônea, como o inverso do treino do uso do vaso sanitário) mostrando uma nova opção de alívio. Isso é algo totalmente alcançável precisando, o infantilista, apenas de um pouco de paciência e concentração.
       Gostaria de finalizar mais este artigo dizendo, não só aos novatos, mas também aos infantilistas de longa data, que devemos treinar nossas mentes para pensar como um grupo. Aos que entraram a pouco tempo, sejam muito bem vindos e saibam que você não é nenhum lunático por gostar de fraldas. Se tiverem alguma dúvida não tenham medo de procurar outros infantilistas para conversar, tirar dúvidas e fazer amizades pois este é o verdadeiro significado de “eu não sou o único”. E para aqueles que, a algum tempo conhecem o prazer de utilizar tão precioso objeto para os infantilistas como a fralda lembrem-se que vocês já passaram pelas dificuldades de um “Bebe Adulto” novato, então procurem ajuda-los, procurem conversar o máximo que puderem para que logo todos pensemos em “infantilismo” e lembremos, também,  da palavra “comunidade”.

Como sempre, peço a todos que leram este ou os outros artigos que comentem, deixem suas críticas, elogios ou mesmo um oi. Minha maior motivação é ver que o blog está sendo de grande utilidade para a comunidade infantilista.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Quanto Custa Ser um Infantilista

     Todos nós, que apreciamos o infantilismo, em algum momento de nossas vidas, percebemos que simplesmente colocar toalhas de banho por entre nossas pernas não é suficiente. Dentre os muitos problemas que um infantilista pode passar a quantia a ser gasta é um dos mais básicos. Quando paramos para pensar além da fantasia infantilista descobrimos que ser infantilista tem seus gastos e um certo planejamento para não extrapolar pode ser necessário.
    A grande maioria que pratica o infantilismo com certa freqüência gasta cerca de 1 (uma) fralda por dia (normalmente no horário em que possuímos mais privacidade, ou seja, a hora de dormir) e se contabilizarmos isso por mês teríamos um gasto mensal de 30 (trinta) fraldas por mês. Além disso, outros objetos como calça plástica, chupetas, mamadeira, talco, óleo para bebes, hipoglós e papel umedecido são comumente encontrados na lista de compras dos praticantes contribuindo ainda mais para o gasto dos infantilistas representando cerca de R$ 60,00 a R$ 70,00 mensais.
    Até este ponto os leitores devem estar se perguntando se seriam capazes de agüentar tal gasto, porém, para aqueles que ainda não tem condições de gastar essa quantia ou simplesmente não estão dispostos a gastar tanto aqui vai algumas dicas:

•    Adquirir Fraldas de Pano e Calça Plástica
                o    Vantagens: Além de confortável e até bonito aos olhos do infantilista a fralda de pano pode ser também uma boa forma de reduzir gastos já que é reutilizável e possui vida útil bem extensa.
                o    Desvantagens: Para que seja viável utiliza-la é preciso comprar pano suficiente para agüentar a quantidade de urina e não vazar. Além disso é preciso lava-la e isso elimina o fator descrição.

•    Uso de Fraldas infantis
                 o    Vantagens: Muitas vezes, com apenas um esvaziamento de bexiga (cerca de 300 a 400 ml) já nos vemos no impulso de trocar de fralda. Isso representa um desperdício das fraldas para adultos que, muitas vezes, possuem capacidade de absorção bem maior. Ao utilizar uma fralda infantil juntamente com a fralda para adultos e frearmos o impulso da troca podemos aumentar o processo de esvaziamento da bexiga de uma para duas ou até três eliminações.
                 o    Desvantagens: Quase não há desvantagens, porém é preciso ter o cuidado de proteger a pele pois ela terá contato com a urina por um período maior de tempo.

•    Uso de Produtos de proteção da Pele Similares
                 o    Vantagens: Em nossas fantasias é comum imaginarmos os produtos mais bem demonstrados pela mídia para proteger nossos “corpinhos” (Hipoglós, óleo johnson, talco johnson,  etc), porém esses são produtos de alta qualidade e seus objetivos envolvem principalmente a proteção de peles sensíveis como a dos verdadeiros bebes. Como adultos somos mais resistentes a assaduras e outras injurias comuns na primeira infância. Com isso, nos é possível experimentar produtos com odores igualmente atrativos mas que possuam poder de proteção menor que para nós faz pouca diferença.
                 o    Desvantagens: Nesse caso não há desvantagens, é muito mais uma questão de gosto. Se a pessoa realmente não está disposta a utilizar produtos diferentes dos da linha Johnson então não há porque faze-lo.

•    Compra em Grandes Quantidades
                 o    Vantagens: Atualmente não estamos acostumados a pensar em comunidade, porém uma compra de caixas dos produtos comuns aos infantilistas diminuiria o custo marginal (custo unitário do produto) havendo apenas a necessidade de organização para distribuição entre os companheiros próximos.
                 o    Desvantagens: Como já citado ainda é difícil encontrar grupos dispostos a se organizar para tal. Além disso, no caso de comprar para uma pessoa somente este teria problemas para estocar sabendo que nem sempre temos espaço sobrando (questão de descrição) para armazenagem.

     Além dessas dicas sugiro aos amiguinhos, sempre que possível, experimentarem outros tipos de fraldas já que nem sempre nome é sinônimo de qualidade. Pessoalmente eu tinha verdadeiro apreço pela fralda “Plenitud” (fralda com preço elevado no mercado) mas voltei a dar valor a “Big Fral” (abaixo do preço da Plenitud mas ainda sim com valor elevado) com seu novo design e fiquei ainda mais surpreso com as fraldas da marca de supermercado “Carrefour” (cerca de R$ 1,50 nos supermercados) que são ainda melhores que as outras duas anteriores.

    Espero que este artigo contribua para que nenhum infantilista deixe de aproveitar ao máximo esta maravilhosa fantasia. É claro que existem membros que não usam fraldas com certa freqüência por outros motivos além do financeiro. Para esses pretendo desenvolver um artigo com dicas de como resolver os problemas mais comuns (esconderijo, compra de produtos, lavagem de fraldas de pano e outros). Um grande abraço a todos e, por favor, deixem seus comentários e opiniões ou mais dicas se houverem, elas serão de extrema importância para a comunidade e até artigos posteriores.

Ps: Lembrando a todos que posto artigos toda sexta-feira e se vocês estão gostando do meu trabalho não deixem de divulgar.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Caros amigos infantilistas ou não infantilistas aqui vai o primeiro artigo traduzido com mais informações sobre o infantilismo e suas nuances. Gostaria de ressaltar que incluí comentários próprios e alguns capítulos não achei relevante traduzir por questões ideológicas. Caso alguém queira ler o artigo original acesse o site http://www.serialkillercalendar.com/INFANTILISM.html .

Abraços e boa leitura.


Infantilismo

Infantilismo é o desejo de usar fraldas e ser tratado como uma criança indefesa. Aquele que se envolve no jogo infantilista é conhecido como um adulto bebê ou do inglês “Adult Baby” (AB) ou teen baby (TB), dependendo da idade. A grande maioria dos infantilistas também são amante das fraldas ou “Diaper Lovers” (DL). Assim que são conhecidos a comunidade infantilista, como AB / DLs. A maioria dos infantilistas são homens.
Infantilismo e o fetiche por fraldas podem se diferenciar na auto-imagem e no objetivo a ser alcançado. No entanto, eles podem coexistir em indivíduos e tem algumas semelhanças na prática não havendo, em nenhum dos casos o interesse por crianças. Dificilmente será encontrado infantilistas que busquem somente a regressão ou o fetiche por fraldas, alguns fantasiam sobre não possuírem qualquer responsabilidade ou controle, enquanto outros não. Alguns assumem a postura de um bebê na integra, enquanto outros praticam de forma imperceptível não permitindo que outros a sua volta o notem. Os desejos infantilistas podem variar mas mantendo sempre o foco com situações ou objetos normalmente encontrados na rotina de um bebê.

Infantilismo X Fetiche por Fraldas

Uma forma de descrever o infantilismo é promovendo um contraste com o fetiche por fraldas. Claramente o diferencial se encontra nas fantasias, frequentemente englobando dois extremos. O primeiro envolve o desejo de se tornar um bebe ou uma criança em sua primeira infância (inocentes, adoráveis e totalmente dependente) com objetos como fraldas, roupas para bebes e brinquedos comuns a essa faixa etária tendo como objetivo final repousar em um berço confortável e seguro. E, no outro extremo, aquele que inclui o desejo sexual em sua fantasia. Se foca no uso da fralda como um item fetichista, ou seja, como se fosse uma zona erógena sobressalente. Esta fantasia geralmente termina com o orgasmo ou ejaculação.
Na prática, as diferenças entre ambas são muito superficiais, ambas envolvendo fraldas e adultos. Aqueles que buscam a regressão na fantasia infantilista são conhecidos como “Adulto Bebes” ou “Adult Babies” (ABs) podendo envolver fraldas para adultos, roupas para bebe especialmente produzidas para adultos, etc. Havendo a aceitação por parte de seus parceiros será possível, ainda, vivenciar a fantasia havendo o “papai/mamãe” e o “bebe”. O AB pode decidir eliminar o fator sexual já que está é uma prática inexistente na primeira infância. Por outro lado, os fetichistas por fraldas, que possuem um contesto muito mais sexual, podem envolver o objeto no ato sexual comum. Esses são conhecidos por “Adoradores de Fraldas” ou “Diaper Lovers” (DL). Não é exclusivo dos ABs somente a regressão assim como os DL também, não necessariamente, precisam praticar somente o fetiche por fraldas. Muitos AB/DLs descrevem-se como AB ou DL baseado em qual prática eles exercem com maior freqüência. Até mesmo aqueles que possuem urofilia ou coprofilia podem apreciar praticas semelhante a dos infantilistas.
Resumindo, referente as diferenças teóricas, “Adultos Bebes” podem ser infantilistas, seus interesses são focados em sua imagem ou alter-ego (a outra personalidade de uma mesma pessoa, no caso a infantil) e podem eliminar as atividades sexuais quando assumem a personalidade infantlil. Por outro lado, os “Adoradores de Fraldas” podem possuir um fetiche por fraldas, seus interesses estão diretamente relacionados a objetos envolvidos com o fetiche e não necessariamente precisam assumir um personagem. Na prática, as diferenças entre AB e DLs são pouco perceptiveis.

Pedofilia

É comum encontrar equívocos entre o Infantilismo e a pedofilia. A pedofilia é a preferência sexual por crianças. Os infantilistas têm o desejo de ser criança e aqueles com um fetiche por fraldas possuem o interesse sexual por fraldas. Dentro das comunidades AB/DL, uma nítida distinção é observada. A maioria das organizações (se não todas) AB/DL expulsa os pedófilos.

Outros Infantilismos

A palavra Infantilismo (uma pessoa saudável com desejo de agir como um bebe) também pode ser utilizada para se referir a atitudes ou desenvolvimento imaturo. Isto pode conduzir a mal-entendidos, já que "infantilismo" pode também significar "falta de desenvolvimento." O retardo mental implica não ter atingido uma maturidade média, ao contrário dos “Adultos Bebes”, que naturalmente já possuem suas capacidades mentais e físicas desenvolvidas. Outro termo comum, o “infantilismo psicossexual”, um termo desenvolvido por Freud, se refere a aqueles que não se desenvolveram nos estágios psicossexuais até a heterossexualidade comum ( os conhecidos baunilhas). Isso inclui, segundo Freud todos os fetiches e até mesmo as orientações sexuais. Finalmente, a palavra regressão é um termo com vários significados. Um “Adulto Bebe” regride, porém aqueles que regridem não são necessariamente “Adulto Bebes”.


Praticicidade ou Necessidade (Fraldas)

Aqueles que usam fraldas por motivo de incontinência provavelmente não são AB/DLs. O fato de eles utilizarem fraldas não significa, necessariamente, que estão fazendo isso para por a tona seu alter-ego infantil ou por questões fetichistas. Isso também se aplica a aqueles que a usam por rasões práticas como os astronautas ou mergulhadores. E ainda existem aqueles que começam a usar fraldas sem uma explicação específica.
Existem muitas pessoas que usam fraldas, mas não são exatamente infantilistas ou fetichistas no sentido mais estrito. Suas motivações e os mecanismos que o levam a utilizar fraldas são diferentes. No entanto, aqueles que compartilham os interesses e práticas infantilistas são bem-vindos nas comunidades, e às vezes podem até ser considerados como AB / DLs.

Coerção

A força ou coerção está presentes na fantasia AB/DL.

Comentários do blogueiro: Muitos infantilistas, por possuírem um conhecimento restrito sobre outros fetiches, por vezes, acabam negando esse ou aquele fetiche. Porém sugiro que todos, pelo menos de forma superficial, pesquisem um pouco sobre outras fantasias próximas do infantilismo como o BDSM (sim, o sado-masoquismo pode estar presente na fantasia infantilista), Cross-dresser, furryfication, etc... pois as idéias de sessões infantilistas, assim como uma receita bem preparada, ficarão muito mais ricas quando outros ingredientes se juntam ao prato principal.


Identificação


É comum no meio infantilista os membros, ao procurar fotos, buscarem aquelas das quais possam se identificar, ao invés de procurarem a imagens de possíveis parceiros. Por exemplo, um “Adulto Bebe” Heterossexual homem prefere buscar imagens de homens com fraldas para que ele possa imaginar a si próprio usando fralda.

Comentários do blogueiro: O que foi traduzido pode até ter alguma lógica mas pessoalmente nunca me peguei buscando mais imagens masculinas do que femininas e eu me enquadro no exemplo citado. Quem tiver algo a dizer sobre essa questão por favor deixe seu comentário, fiquei curioso para saber mais sobre a opinião dos membros infantilistas.

Regressão Permanente

Uma fantasia comum entre os infantilistas envolve o retorno permanente para uma posição mais infantil. Isto pode envolver voltar a utilizar, durante todo tempo, fraldas ou voltar a dormir e um quarto de bebes o resto de sua vida. Essas fantasias podem ser apreciadas mesmo por aqueles ABs que conscientemente não gostariam de abrir mão de suas vidas adultas.

Exibicionismo

Modéstia e auto-consciência não são esperados de bebês e crianças pequenas. Os bebês podem sair em público apenas com uma fralda e camisetas e ainda podem ter sua fralda trocada em público. Não há Lei federal, estadual ou regional que proíba adultos de usarem fraldas, camisetinhas, calça plastica, ou roupinhas com botões na região da fralda. Por outro lado, um adulto somente com fraldas será tratado da mesma forma que um adulto andando de cueca. Todo ano alguns infantilistas são presos por atentado ao pudor sendo acusados de andarem de fraldas em público.

Comentário do blogueiro: Claro que nosso desejo mais profundo é voltar a vivenciar toda inocência de um bebe, andar somente de fraldas em um dia quente ou até mesmo nus para evitarmos as assaduras. Mas, sinto ter que dar-lhes um choque de realidade, porém, nós crescemos e nos tornamos bebês que possuem os atributos físicos de um adulto então não há outra opção se não esconder a vergonha que o tempo transformou sem nosso consentimento. Rsrsrs, brincadeira pessoal, vamos ser infantilistas, mas não loucos, se quiserem realmente fazer isso que seja um lugar onde todos estarão de acordo com o exibicionismo infantilista.

Sissybaby , cross-dressing

Uma sissybaby é um homem AB/DL que mixa o jogo de troca de gênero (gender play) com o infantilismo. Esse cross-dressing pode querer utilizar roupas de “menininhas” estereotipadas ou exageradas como calcinhas, calça plástica ou vestidos com tons de rosa e muitos bordados. Uma sissie não precisa ser, necessariamente, uma transexual já que elas podem estar incorporando um alter-ego de uma menininha, mas sem desejarem ser uma mulher adulta em outros momentos.
Existe um grupo em separado que gosta de desmasculinização sendo vestido como menininha . Estes são de uma vertente dos Sado Masoquistas (SM) que gostam de ser travestidos pela força.


Integrando Outras Fantasias e Fetiches

O indivíduo AB/DL pode ter outros interesses dos quais podem se integrar com o infantilismo. Sissies são um exemplo (infantilismo + travestismo). Por sua vez, um babyfur (filhotes de animais humanóides) integrou o infantilismo e o furry fandom (transformação do escravo em animais humanóides). Sissies e babyfurs são um dos inúmeros grupos que integram outros fetiches ou fantasias com o infantilismo. E essas combinações podem ainda se combinar de inúmeras formas. Por exemplo, poderia haver um babyfur sissie.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

infantilismo é......

Não poderia dar início a esse blog sem mostrar a base de nossa comunidade infantilista. Dentre as inúmeras formas de explicar o significado do termo "infantilismo" pretendo ir mais a fundo em sua terminologia e dar uma visão mais ampla a aqueles que buscam entende-lo.
O que a grande maioria já compreende sobre o assunto é que "infantilismo" é um nome dado a aqueles que apreciam o uso de fraldas ou objetos de apelo infantil. "Infantilismo", que vem da junção do radical "infantil", ou seja, aquele que tem o caráter de criança, com o sufixo de origem grega "ismo" que tem por significado uma ideologia com regras, supostamente, bem definidas a serem seguidas representa um conjunto de atividades seguidas pelos seus adeptos onde se busca, em certos casos até de forma nostálgica, reviver e seguir as regras de conduta da fase infantil.
Sendo assim, óleos, talco, mamadeira, chupeta, fraldas, bonecos de pelúcia, ambientes infantis personalizados e toda gama de produtos destinados a fase infantil além da rotina de crianças da primeira infância são utilizadas como uma ponte que permite ao infantilista, ou seja, o adepto da conduta infantil, o retorno a uma fase de sua vida onde é possível se afastar por um período de tempo das decisões difíceis, das responsabilidades normais da fase adulta podendo relaxar e usufruir de um momento sem complicações.
Dessa forma, a qualquer um que já tenha se feito a pergunta “será que sou infantilista?” ou que queira entender no conceito a larga diferença entre o infantilismo e outras práticas que possuam caráter ilícito entendam que o infantilismo não representa danos a absolutamente nenhum envolvido em sua prática. Aconselho aos mesmos até que experimentem tomar uma mamadeira com leite quente antes de dormir ao invés destruírem seus corpos com bebidas alcoólicas para sentirem o prazer de voltar a ter o contato com uma prática a muito tempo deixada para traz.

Mensagem de Boas Vindas

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