terça-feira, 13 de julho de 2010

Um Conto de Fadas

Amiguinhos, como vocês bem sabem, o objetivo desse blog não é expor somente minhas idéias, mas preciso expressar o quão maravilhoso foi este final de semana.
Bem, aqueles que acompanham o bloog sabem que no ultimo final de semana foi celebrado o segundo encontro infantilista do Rio de Janeiro. Igualmente à ultima vez, tentei faze-lo sem grandes expectativas pois sei que ainda existe um grande caminho pela frente até que a comunidade infantilista se torne um grupo unido, porém, o que se conjurou diante de meus olhos foi muito mais do que somente um encontro. Não somente neste sábado mas durante todo final de semana tive o privilégio de conhecer realmente grandes amigos, conversar durante horas, brincar, dividir momentos maravilhosos receber e dar presentes e até sentar no banco de traz do carro enquanto as mamães dirigiam rumo aos nossos destinos.
Dessa forma gostaria de agradecer as pessoas que vem acreditando no grupo e, viajando alguns minutos ou várias horas, estiveram conosco e fizeram daquele momento algo mágico.
Para aqueles que não puderam ir (ou apareceram via web cam, rsrsrs) não se preocupem pois logo outros encontros ocorrerão para tornar essa família de bebes, papais e mamãe uma família ainda maior.

Um grande abraço a todos da comunidade

Caliel Negra.

domingo, 27 de junho de 2010

Vende-se um Infantilista

Bem amiguinhos, depois de alguns meses, finalmente tive um tempinho só para mim e para voltar a pensar no blog. Dando uma pequena recapitulada, enquanto estive fora deixei a enquete para ter uma idéia do que os amiguinhos que já se uniram ao ideal do blog gostariam de encontrar. Quero agradecer imensamente aos participantes e aqueles que ainda não puderam participar, não deixem de opinar em uma próxima enquete. Alem disso como já havia colocado na postagem anterior, a grande novidade do momento é o 2º encontro infantilista que acontecerá  no dia 10 de julho no Rio de Janeiro.

Neste artigo gostaria de entrar um pouco no quesito das dicas e lançar um assunto que ha muito me preocupa. Temos uma comunidade cada vez mais unida e desenvolvida, já somos capazes de encontrar mamães e papais, bebezinhos e bebezinhas, simpatizantes e até mesmo aqueles que integram o infantilismo como mais um leque de opções em suas fantasias mais intima. Já vemos amiguinhos separando um espaço especial em seus armários para roupas, mamadeiras, fraldas e todo tipo de material criado especificamente para o público infantilista (mesmo que, até o momento, em grande parte, ainda sejam produtos importados) e até verdadeiras amizades entre os integrantes do meio, porém, em vários contatos que tive com outros integrantes ou mesmo em grande parte dos perfis montados na rede de relacionamentos “Orkut” é visto uma tendência que foi minha inspiração para mais este artigo.
Muitos já descobriram e até mesmo aceitaram o infantilismo como uma parte relevante de suas vidas, mas ao pensarem no passo seguinte que, a meu ver, seria encontrar um parceiro para compartilhar de seus desejos, estes ainda não se deram conta que encontrar um parceiro não é como ir ao shopping ou procurar a casa dos sonhos. Quando entramos nesta questão temos de dar importância ao fato de que estamos falando de relacionamentos, ou seja, é muito mais uma questão de conhecer, de ter afinidades, de passar segurança ao próximo e, principalmente, de prestar mais atenção ao que o próximo deseja do que somente aos seus desejos e fantasias.
Atualmente tenho visto muitos membros utilizando o Orkut para montarem uma espécie de currículo, falarem do que estão buscando ao invés de darem abertura a aqueles que também busquem um parceiro de não se sentirem obrigados a fazer exatamente tudo e exatamente da maneira que lhes foi demandado sem que suas opiniões e desejos sejam levados em conta.
Na tentativa de clarear o que estou tentando dizer, imaginemos que ao invés de simplesmente esperarmos o príncipe ou princesa encantado, nós sejamos aqueles que estejam ativamente procurando pela pessoa ideal. No decorrer de sua pesquisa, você percebe que ao invés de encontrar por pessoas que lhe sejam interessantes para uma possível aproximação uma série de perfis do tipo “eu gosto disso, isso e aquilo” se apresenta a sua frente. Apesar de ser importante sermos claros no que desejamos, apresentá-los dessa forma pouco altruísta é o que causa, na maioria dos casos, tamanha insegurança na escolha de seus amigos e até mesmo parceiros para aqueles que o lêem.
Outra situação que ratifica a questão foi uma conversa que tive com uma mamãe a algum tempo atrás onde, abertamente, a mesma expressava sua indignação pelos perfis dos quais ela lia. A mesma podia sentir claramente que o que importava não era ter uma mamãe ao seu lado e sim encontrar um objeto que tinha a única e exclusiva função de prover cuidados, carinho incondicional, trocas incessantes de fraldas de forma que a figura “mamãe” não passava de uma coadjuvante.
 
Lembremos amiguinhos, que todos nós temos desejos e se, por um lado, nos sentimos especiais por termos o ID (Nosso eu interno, nossos instintos e necessidades que fogem ao mundo externo) infantil, nossas almas gêmeas possuem a mesma necessidades de se sentirem especiais. Então, para aqueles que já se sentem seguros a darem o passo seguinte, tantos pais quanto bebes, lembremos que viver é dar e receber e que, apesar de termos expectativas quanto ao comportamento do seu parceiro, vale muito mais a pena dar nos preocupar, acima de tudo, ao que o próximo espera de você, pois se este tiver a mesma postura, não importa o que aconteça ambos estarão sempre realizados. 


Espero que este artigo tenha sido produtivo em suas vidas amiguinhos. Um grande abraços a todos e mais uma vez (o blogueiro chato) peço a todos que deixem suas opiniões, elas são muito importantes para o desenvolvimento de nossa comunidade.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

2º Encontro Infantilista do Rio de Janeiro

Amiguinhos desde o primeiro dia da criação deste blog sempre tive um foco principal. Tenho o desejo de ver a comunidade infantilista mais feliz com suas necessidades, tendo amigos fora da internet e vendo varias mamães e papais com seus bebezinhos o/a acompanhando. Na minha jornada já percebi que como o infantilismo no Brasil está muito recente seria necessário levantar, sacudir a poeira e colocar a mão na massa para ver as coisas acontecerem e desde então algumas conquistas já ocorreram. Hoje temos um grupo no MSN que está comemorando um ano, já possuo amigos de verdade mesmo que a distância ainda não permita que tenhamos contato pessoal e com ajuda mútua até novos produtos foram incorporados ao meu enchoval infantilista. Mas de todas as conquistas a que mais me deixa feliz é o encontro infantilsta que finalmente saiu da imaginação e se tornou real. A pouco mais de seis meses tivemos o primeiro encontro que apesar de poucas pessoas fez muito sucesso e foi a prova de que já é possível sair da telinha para ter contatos com outras pessoas que compartilham de nossas fantasias e necessidades infantis. Agora, mais uma vez, está sendo organizado o segundo encontro e gostaria de convidar todos os amiguinhos, papais, mamães e curiosos a se sentarem em um lugar tranqüilo e discreto onde é possível conversar sem qualquer receio de se exporem.

O evento ocorrerá no dia 10 de julho as 15:00 horas e o restaurante fica no Largo da Lapa 41 - Lapa - RJ Tel (21) 2509 6455 - 2508 5780

PS: Vale lembrar que este evento é um encontro e não uma festinha. Este é um local para conversarmos, celebrarmos e conhecermos outras pessoas, ou seja, não podemos usar nossas roupinhas ou algo que esteja muito amostra (ninguem verá se você estiver de fralda por baixo da calça).

Um grande abraço a todos e qualquer dúvida deixe um recado nesta mensagem que assim que puder respondo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Abdução

Queridos amiguinhos leitores, sei que faz bastante tempo desde minha ultima postagem. Atualmente tenho vivido um momento em que se possa dizer atribulado, mas minha missão permanece e assim que tiver um tempinho irei postar o próximo artigo.

Para deixar a galerinha de água na boca (espero) o próximo artigo é a contribuição de um grande amiguinho que deu um passo muito importante. Ele é o infantilista brasileiro que seguramente possui o maior acervo de itens infantilistas e concordou em contribuir com o blog nos dando umas dicas de como adquirir itens importados, quanto se gasta mais ou menos com os itens, tempo de espera, questões de segurança e quais são os passos para efetuar a compra.

Um grande abraço a todos e sejam felizes, mantenham-se de fralda.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Hipnose e o Infantilismo

Muitos de nós, após ler um conto infantilista, mesmo os fantasiosos, já se pegou desejando vivenciar o que se passou no conto, mas acabamos por afastar tais desejos da nossa mente por acreditar que uma regressão ou ver a si mesmo no corpo de uma criança seja impossível. Porem, talvez, exista meios seguros de alcançar tais objetivos e é exatamente o que este artigo tenta evidenciar. Nele iremos explorar o que nossa mente é capaz de fazer e, se fosse possível tornar real o que vemos nos contos fictícios, o que seria necessário para que essas sensações se tornem realidade.
Antes de dar início, porém, se faz necessário falar um pouco sobre nossos sentidos, o que nossa mente é capaz e o conceito de realidade.
Quando percebemos o mundo a nossa volta, mesmo sem nos darmos conta, são os sentidos que nos permitem absorver as informações da vida. O simples uso da fralda, por exemplo, uma atividade tão comum na comunidade infantilista, pode ser visto como uma explosão de sensações e são elas que abrem as portas para nossas fantasias e necessidades. Ao exemplo do uso da fralda é importante refletir o que percebemos ao colocá-la. Temos a princípio o uso do sentido da visão quando olhamos para os preparativos, o material, os produtos envolvidos (talco, óleo, etc.). É como se tivéssemos aberto a porta para nossa fase infantil (ou nossos desejos sexuais no caso dos fetichistas). Em seguida o sentido da audição é bombardeado com os “Cracks” do plástico ou os “clicks” de um botão sendo apertado até que a calça plástica esteja totalmente fechada. Alem desses dois ainda temos o sentido do tato que é atiçado quando o material entra em contato com nossa pele e o olfato quando sentimos o cheiro característico da fralda ou, ainda, quando utilizamos uma fralda infantil que realmente possui um perfume tão comum a nossa real infância.
Todos esses sentidos são estimulados em um período muito curto de tempo e são exatamente eles que nos dão a certeza de que aquele momento é real. Mas é importante ressaltar que o que vemos, escutamos, tocamos ou cheiramos só é real em nossas mentes. Não é na região onde tocamos que sentimos o toque, é em nossas mentes e é lá que se processa toda a realidade como a conhecemos. Dessa forma, todos os sentidos não passam de sinais elétricos interpretados pelo cérebro que após identificar se aquele sinal elétrico é conhecido (processo de lembrança sensorial) ele o identifica como real e informa onde está ocorrendo o estimulo (no caso do toque). Então, o que entendemos como real nada mais é que uma aproximação da realidade já que o que interpretamos por meio dos sentidos vem carregado de nossas concepções e crenças do que é possível e o que não o é.
Portanto o que definimos como real e possível está diretamente ligado ao que racionalmente o definimos como tal e é ai que um questionamento acerta do que é ou não real precisa ser feito: “E se os valores e concepções que definem o que é ou não real fossem desligados por um momento?” ou “E se pudéssemos definir o que é possível sem que nossos paradigmas lógico/racionais interfiram em nossa análise?”. É por meio desses questionamentos que talvez sejamos capazes de controlar o que vivemos e sentimos tendo como limite tudo o que nossa imaginação nos permitir.
Havendo entendido que existe a possibilidade para moldar nossa concepção da realidade, precisamos, agora, identificar quais são as ferramentas necessárias para tal. Procurei pesquisar aquelas que não só sejam comprovadas de sua eficácia, mas também sejam seguras de que não teríamos resultados negativos ou nocivos a nossa vida social e cotidiana. A mais conhecida e que já existe até comprovação de seus resultados são as técnicas hipnóticas que nada mais são que meios de interagir diretamente com o nosso inconsciente. E para que o conteúdo deste artigo possua informações mais completas foi convidado para falar um pouco sobre a hipnose um dos maiores hipnólogos conhecidos no Brasil. O Sr. Olimar Tesser. Conhecido por sua atuação na área de hipnose de palco e hipnose terapêutica, concordou em participar de uma entrevista nos mostrando o que vem a ser a hipnose exatamente e de que forma ela poderia ser aplicada a fantasia ou mesmo ao fetiche infantilista. Vamos a entrevista:



1. O que vem a ser hipnose? O que ela pode ou não fazer?
É um estado alterado de consciência. Para se alcançar esse estado é preciso um certo nível de concentração e ela se dá ou por relaxamento ou por excitação. Existem três fases para se alcançar a hipnose, a vigília, a alucinação e o sono. Alem disso ela pode ser vista como um contato direto com o inconsciente sem que o raciocínio lógico e os paradigmas normais influenciem. Existem dois tipos de Hipnose, a Hetero-hipnose e a Auto-hipnose sendo a primeira proveniente de um hipnólogo e a segunda feita em si próprio.

2. Esta prática pode ser nociva de alguma forma?
Não, toda mente possui um escudo que são nossas concepções e valores. Se uma ordem ou sugestão for contra a índole da pessoa hipnotizada, ela sai do transe imediatamente. 

3. Existe alguém que não é suscetível a Hipnose?
Na minha concepção não existe uma pessoa não hipnotizável, existe um hipnólogo que não é preparado o suficiente. A grande maioria das pessoas é hipnotizada diariamente (dirigindo, por exemplo). Os únicos com maior dificuldade são os que possuem esquizofrenia, síndrome de down e retardamento mental. Quando comentam sobre um percentual de 5% de pessoas não hipnotizáveis este valor engloba as pessoas com tais problemas.


A Hipnose e o Infantilismo

4. Muitos praticantes gostariam de aumentar o controle de seu corpo para mante-lo em estado de total relaxamento muscular, deixarem de perceber ou manter dormentes regiões do corpo, intensificar sensações ou manterem suas mentes em estado de regressão por um período específico. Essa prática seria possível com a hipnose?
Completamente possível. Com a hipnose podemos intensificar o prazer, criar gatilhos que nos permitam fazer a pessoa ter um orgasmo com o estalar dos dedos, deixar uma área totalmente dormente ou relaxar um músculo independente se ele é liso ou estriado (movimentos involuntários ou voluntários). A exemplo da fantasia de vocês uma pessoa hipnotizada poderia ter acidentes molhando a cama ou sujando a fralda, é tudo uma questão de programação da mente. 

5. Muitos infantilistas fantasiam verem-se em um corpo de uma criança. Sendo assim, É possível inserir em uma pessoa uma imagem auto-corporal diferente da real com a Hipnose?
Sim, isso seria possível. Posso usar como exemplo uma das minhas apresentações onde uma voluntária olhava para o câmera-man e via um elefante. No caso da fantasia infantilista o simples fato de remeter a infância já é em si uma forma de hipnose. Com a técnica correta seria possível, inclusive, fazer a mommy ou o daddy ter realmente a impressão de que o parceiro se transformou em um bebe.

6. Existem membros da comunidade infantilista que, mesmo admitindo seu gosto pela prática infantilista, gostariam de não tê-lo. E estudos médicos/psicológicos convencionais já identificaram uma raiz muito profunda na mente das pessoas que a apreciam impedindo sua eliminação e sugerindo até a aceitação para que estes possam viver melhor. Em sua opinião, o que a Hipnose poderia fazer para ajudar aqueles que gostariam de eliminar tais desejos?
Bem, se ele quiser eliminar os desejos infantilistas eu identificaria onde se iniciaram tais desejos e depois faria um Reprint. Esta técnica é uma forma de sobrepor um trauma, fobia ou mesmo uma lembrança por outras mais positivas. Porém, se a pessoa quiser ajuda para aceitar a si eu o auxiliaria a encontrar os valores que construíram o desejo para que estes possam viver melhor.

Questões Éticas

7. Na sua Opinião Sr. Tesser, o uso da hipnose nesta fantasia teria algum conflito com questões éticas defendidas pelos hipnólogos?
Deixe-me explicar uma coisa antes. Existe uma diferença entre Hipnólogo e Hipnoterapeuta. O Hipnólogo é o profissional que usa seus conhecimentos para objetivos mais amplos do que os medicinais como shows, por exemplo. O Hipnoterapauta traz a técnica da hipnose para seu consultório. Eu sou os dois, porém, eu não sou Psicólogo ou médico, pois se eu fosse eu não poderia fazer Shows. Sobre a questão ética, não existe um regulamento que delimite muito firmemente o que é ou não ético no Brasil já que muitas pessoas podem ser habilitadas, porém não possuem a habilidade para um trabalho mais complexo da Hipnose.

8. Existem vários tipos de Hipnólogos como os terapêuticos, os anestésicos e os circenses, por exemplo. Em que tipo de Hipnose se encaixaria as atividades de hipnose que a comunidade infantilista gostaria de utilizar?
Isso irá depender do objetivo da pessoa. No caso de tratar alguém para deixar de ser infantilista eu usaria meus conhecimentos como Hipnoterapeuta, mas se eu quisesse incrementar a fantasia do infantilista eu usaria meus conhecimentos como Hipnólogo.

9. Na sua opinião, seria viável uma nova modalidade de Hipnose, uma menos medicinal e mais voltada para as diferentes praticas que compõem e complementam o sexo?
Como já coloquei, você pode aumentar ou diminuir sensações, fazer um gatilho para a pessoa ter orgasmos com um estalar dos dedos, adormecer ou tencionar um músculo dependendo do seu interesse. Ou seja, a espinha dorsal, as técnicas para a hipnose é uma só, depois você faz o que quiser. É tudo uma questão de saber programar o hipnotizado para que seus objetivos sejam alcançados. Nesse caso essa é a minha especialidade, pois é isso o que eu mais faço.


Com a entrevista do Sr. Tesser mostramos que as possibilidades para incrementar a fantasia infantilista são inúmeros bastando apenas encontrar a pessoa certa que domine essas ferramenta e nos ajude a viver o que conscientemente não podemos.

Gostaria de encerrar este artigo atentando a todos para um assunto importante. Nos jogos de Dominação/Submissão existe uma regra conhecida como SSC (São, Seguro e Consensual), então mesmo não havendo uma ética que delimite exatamente o que podemos ou não fazer com esta ferramenta, devemos ter em mente que fantasias são importantes, mas não podem transpor os limites do convívio normal em sociedade. Então aproveitem, mas não se esqueçam que temos, trabalho, responsabilidades, família e não é a todo momento que podemos viver nossas fantasias.

Mais uma vez espero que este artigo tenha sido de grande proveito e não deixem de postar suas opiniões. Temos, sempre, muito a aprender com a opinião de cada um.

Para quem quiser saber mais sobre o trabalho do Sr. Olimar Tesser:

http://www.curso-hipnose.com.br/
http://hipnose-tesser.com.br/blog/?p=3
http://www.youtube.com/watch?v=wP7j40NzLsI

E caso alguém tenha alguma dúvida quanto as possibilidades e técnicas ou estão interessados, entrem em contato: diaperkingrj@yahoo.com.br (yahoo messeger)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Postagem

Caros amiguinhos, tenho visto que muitos tem participado e deixado opiniões e dúvidas nas postagens. Gostaria de informa-los que todas são lidas e logo abaixo, em caso de necessidade, eu as respondo. Então, se alguem teve algum questionamento não deixe de revisitar o artigo em questão para acompanhar as minhas respostas.


Um abraço a todos e não deixem de convidar seus amiguinhos para participar.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O Verdadeiro Infantilismo

" Muitos passam horas imaginando como surgiu o desejo por voltar a ser um bebe e usar fraldas e, na verdade, essa é uma pergunta bem complicada de se responder. Este artigo talvez ajude alguns pois fala do processo de desenvolvimento mental até chegar aos desejos que conhecemos hoje como adultos ou jovens adultos"

Boa Leitura

O que é o verdadeiro infantilismo?

Escrito por Kathy Stringer
Traduzido por Caliel
Dedicado a Neko que tanto me pediu para traduzir este artigo

Introdução

Hoje em dia existe muito pouca informação sobre o assunto. Por essa razão este trabalho ira ajudar a estabelecer alguns critérios para reconhecer o infantilismo.

O inicio do verdadeiro infantilismo em uma pessoa é marcado por memórias da faze infantil de fantasias de dependências nessa faze. É comum encontrar nesta ou em épocas mais avançadas da infância indivíduos que acreditam estar isolados e sozinhos com os desejos de regressão achando serem os únicos que pensam desta forma. Esta pessoa, na maior parte do tempo, mantém seus sintomas de regressão escondidos da família, amigos ou quaisquer outras pessoas a sua volta. Uma coisa comum entre os que possuem este desejo em particular é o uso de fraldas se identificando, na maioria dos casos, com uma personalidade infantil. Futuramente a maioria destas pessoas buscarão ainda mais objetos que compõem seu estado de regressão e incluirão objetos infantis como chupetas, animais de pelúcia, figuras infantis, pastas, talco, etc...

Objetos de Transformação versus Fetiche

É comum confundir o infantilismo como um fetiche. Porém, existe uma distinta diferença já que o desejo por infantilista ocorre antes da puberdade. Por exemplo, a fralda pode ser considerada um meio simbólico que supri as inseguranças e acaba se transformando em um objeto de transição para uma criança. No processo de desenvolvimento a uma fase mais independente a personalidade acaba por fundir-se com objetos que representam a primeira infância. Isso ocorre para prover uma sensação de controle pela criança que revive o que é intensamente aceito em nossa cultura como o tratamento dado aos bebes. O objeto de transição tem o poder de oferecer alivio para a ansiedade da separação da figura maternal e/ou fornece uma sensação de reviver esse período perdido antes da criança estar preparada para tal.

A Conexão Abusiva

Em alguns casos, quado ocorrem certos abusos ou negligencias que traumatizam uma criança, o bebe se identifica com crianças um pouco maiores, do bairro, por exemplo, e, ainda assim, ansiando pela mesma atenção infantil. A criança adquire secretamente o desejo de estar em lugares e experimentando experiências onde ela precise voltar a precisar de fraldas, periodo em que ela ainda tem acesso ao carinho, a atenção, alimentada e ensinada como se está tivesse uma nova chance de ter aquela experiência sobrepondo a anterior falha. Observando a figura de uma mãe atenciosa, é construído no indivíduo a representação de um amor forte e incondicional que vem de um ambiente saudável. A longo prazo, isso pode causar uma fixação na estrutura de desenvolvimento no interior deste que promova um mecanismo de substituição do sentimento falho atual por uma mãe que atenda sua concepção de um amor maternal perfeito. Em suma, a fantasia de receber atenção infantil ajuda a criança a sobreviver e se manter emocionalmente durante períodos difíceis. Na maioria dos casos esse mecanismo vai continuar se manifestando trazendo a tona as fantasias infantilistas durante o ciclo de vida do individuo.


A componente Libido

Quando a criança infantislista passa para o período da adolescência geralmente os objetos e pensamentos que trazem a tona o infantilismo vem a tona com ainda maior influencia tendo em vista que tais fantasias infantis vem se repetido inúmeras vezes se firmando e tornando-se fortemente impressa na estrutura psicológica. Em alguns indivíduos, quando a fase da libido se desenvolve e tendo em vista que as fantasias infantilistas continuam a ocorrer, uma nova associação emerge. A excitante fantasia que antes era apenas responsável por dar suporte emocional a pessoa é agora o componente que mais satisfaz com relação à libido (prazer sexual). Essencialmente, o objeto de transição pré-libido toma uma nova dinâmica para aliviar a ansiedade e para satisfazer padrões afins ajustados na infância. É razoável concluir que as fantasias embutidas com os objetos de transição ficarão mais enraizadas quando conectadas de maneira intermitente aos caminhos para chegar à libido.

O Entendimento de Si de Forma Mais Harmônica

Não é incomum para o individuo infantilista ficar abatido por se sentirem culpados. Já que, eles pensam que crianças precisam crescer um dia e eles de alguma forma falharam neste processo.
Alguns tendem a ver a vida como “tudo ou nada”. Ou eu sou uma criança incapaz de agir e tomar decisões sozinho ou eu sou completamente adulto e devo eliminar da minha mente essas fantasias de regressão. Esses pensamentos são bem como uma criança próxima dos seu cinco anos pensa quando se defende de cisões de pensamento. Nesta idade a criança se relaciona com o mundo em “tudo ou nada” (eu amo minha mãe ou eu odeio aminha mãe). Ela é incapaz de tolerar conflitos de bivalência e se torna inflexível podendo ocorrer até acesso de raiva no momento em que a ansiedade está sendo oprimida em demasiado. De fato, o individuo infantilista que também está absorto pela regressão ou provocado por desejos infantilistas se comporta como se tivesse a mesma idade de uma criança de cinco anos.

É mais desejável e tendo em vista que a regressão já foi impressa na personalidade do indivíduo, que estes desejos não sejam ignorados. Para que as fantasias infantilistas estejam em harmonia com as demais necessidades pessoais, é preciso compreender e aceita-las. A compreensão de suas complexidades leva a uma maior continuidade da compreensão da consciência de si próprio.

Dependência versus Educação Infantil

Muitos indivíduos infantilistas incorporam uma figura materna na fantasia da infância. Isso se torna um problema já que, para conseguir uma experiência realística, o individuo precise procurar uma figura materna ou paterna tornando-se reprimido em sua ausência. E por essa razão não se pode deixar de lado uma importante diferença entre dependência e cuidados infantis.

A dependência gera uma necessidade doentia e a noção de que ela não pode usufruir da regressão sem a presença de outro individuo. Essa é uma falsa suposição que pode levar ao desespero. Uma crença de que a atividade infantilista nunca será significativa a não ser que outros a exerçam pode ser catastrófica. (sem sentido para os padrões brasileiros).

Ditos do Tradutor: “Neste caso quero complementar o texto acima com um adendo sobre a parte eliminada dando uma maior realidade sobre o infantilismo brasileiro. Todos desejamos um parceiro, uma figura que, proporcionalmente as nossas necessidades, tenha prazer em trazer até nós o estado de regressão. Porém, ainda não temos tamanho desenvolvimento na comunidade para esperar encontrar tais figuras com facilidade. Então, neste caso em particular, acredito que não é errado ou frustrante descobrir seu infantilismo sozinho ou mesmo convidar outros infantilistas para compartilhar da regressão.”

Os indivíduos infantilistas podem regredir sem a necessidade do parceiro com vantagens e usando todos os objetos dos quais necessitam. Ele pode simplesmente ser ele mesmo ou ela mesma e ser feliz praticando o infantilismo. Uma aceitação de si próprio é a maior aprendizagem a respeito da vida.

Uma analogia Útil

Gostaria de finalizar dando um pouco mais informações sobre o assunto. Objetos transicionais, um termo criado por Winnicott, é um objeto de apego que o infantilista usa para proporcionar alivio. No verdadeiro infantilismo, uma fralda é um objeto de transição para relembrar as mais profundas memórias da infância. Este também constitui primordialmente a sensação de conforto e segurança sendo, de forma secundária, um objeto sexual.

Essa analogia pode ajudar na compreensão do verdadeiro infantilismo. Um travesti, por exemplo, usa roupas de mulher pela gratificação sexual, é claramente um fetiche. Por outro lado um transexual usa roupas de mulher vindo do desejo de querer “tornar-se” uma mulher e em alguns casos com SRS (cirurgia para mudança de sexo) a transformação estaria completa, e isso não é um fetiche para um transexual. Eu vejo “Verdadeiro Infantilismo” com mais ligação ao aspecto transexual dessa analogia. Em essência, para o verdadeiro individuo infantilista, uma fralda não é um fetiche, mas de preferência, um objeto transicional com origens no começo da infância.


Ditos Finais: “ Queridos amiguinhos, o artigo, apesar de útil possui algumas questões que vão contra minha ideologia do que significa infantilismo. Ele foi escrito por uma piscóloga que tem por objetivo ajudar os infantilistas a aceitarem a si, porém, como profissional ela é impelida a ver nossos desejos como algum tipo de distúrbio mesmo que ela mesma admita que não existe uma cura. Quero deixar claro que para mim, o verdadeiro infantilismo, independente do processo de desenvolvimento é parte de cada um de nós que deseja ter momentos de regressão e não uma doença, sou muito feliz por gostar de fraldas e, na verdade, sinto até pena daqueles que não tem desejos ou fantasias. Espero que este artigo, assim como os outros, tenha contribuido para que vocês sejam cada vez mais felizes por serem o que são. Um grande abraço a todos vocês e torço para que um dia sejamos uma grande família com inúmeras fraldas e berços e chupetas e babadores”

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Paciência

Queridos amiguinhos, quero deixar claro que estou muito feliz com os comentários postados no ultimo artigo. Já tenho o material que pretendo postar a seguir mas tenho tido muito pouco tempo para traduzi-lo. Saibam que não tenho a menor intenção de deixar este blog mas preciso que vocês, leitores, tenham um pouco de paciência.

Obrigado a todos e principalmente aos meus amiguinhos que tanto me apoiam e buscam, assim como eu, uma comunidade infantilista mais evoluida.